A Clínica de Hemodiálise Renal Class é dirigida pelos doutores Carmen Tzanno e Elzo Ribeiro Jr., nefrologistas com grande experiência em clínicas de hemodiálise e nas áreas de nefrogeriatria e nefropediatria. A Renal Class é um novo conceito em atendimento, que une a localização estratégica de um bairro nobre da capital, com todos os serviços de um prédio especialmente construído para consultórios médicos.

Renal Class - R. Mato Grosso, 306 - 3º andar, salas 301 a 310 - Higienópolis - São Paulo - SP - (11) 3123.3900

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A sede


Sentir sede não faz mal ao organismo. A sede, em pessoas saudáveis e em condições normais, é uma das formas de controle da ingestão de água no organismo. A sede nada mais é do que um alerta de que o corpo está levemente desidratado e precisa repor líquidos. Para adultos em condições normais, a recomendação é de 35 mL/kg de peso corporal por dia.

Outro bom parâmetro para avaliar o estado de hidratação é a coloração da urina. Quanto mais clara, mais hidratados nós estamos.

Perdemos, por dia, cerca de dois litros e meio de água. Com a respiração (0,4 litro), transpiração (0,6 litro), urina (aproximadamente 1,2 litro) e na evacuação (0,1 a 0, 3 litro).

Entretanto, as perdas diárias de água são influenciadas por múltiplos fatores como idade, condição física, nível de atividade física diária, região onde se vive, clima, temperatura local e metabolismo específico, entre outras.

Dessa forma, uma alimentação saudável e o consumo de oito copos de água, repõem o que se perde em um dia. Para hidratação, não há diferença entre água com gás e água sem gás.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Entrevista com a Dra. Carmem Tzanno na Istoé Independente

Dia 10 de Dezembro a Revista Istoé Independente publicou uma matéria sobre médicos e estudantes de medicina que inspiraram-se no personagem principal do seriado "House"- um infectologista mestre na arte do diagnóstico - para aprimorar seus próprios meios de descobrir e tratar doenças.

Dra. Carmen Tzanno foi entrevistada pela reportagem.

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“Se não tivesse assistido ao seriado, demoraria mais tempo
para chegar ao diagnóstico certo da enfermidade”
Carmen Tzanno Branco Martins, nefrologista

AULA

A paciente entra no consultório relatando uma série de sintomas. Um deles, um tanto quanto atípico: urina de cor carmim – acompanhada de fadiga muscular, perda de consciência e dores abdominais. Ao se deparar com o quadro, a médica responsável pelo atendimento, a nefrologista Carmen Tzanno Branco Martins, de São Paulo, lembra-se de um episódio do seriado “House” a que havia assistido na mesma semana. Na série, o médico Gregory House – um gênio na arte do diagnóstico – é encarregado de decifrar os casos mais enigmáticos que surgem no hospital onde trabalha. No capítulo que Carmen assistira, uma mulher fora internada com sintomas semelhantes aos de sua paciente. O diagnóstico dado por House foi porfiria aguda intermitente, uma doença rara que tem como principal sintoma a alteração da cor da urina. Suspeitando que pudesse estar diante da mesma enfermidade que a equipe do doutor House, Carmen pede os exames para porfiria. Quando chegam os resultados, comprova: é mesmo a doença. “O outro médico que acompanhava essa paciente me deu os parabéns pelo diagnóstico e disse que ele não havia pensado nisso”, conta. “Se eu não tivesse assistido ao episódio do seriado, provavelmente demoraria muito mais tempo para chegar à enfermidade porque não é algo comum de vermos.”

CRÍTICA
Sentar-se na frente da tevê para assistir ao médico e seu time discutirem casos misteriosos da medicina tornou-se mania entre médicos e estudantes de medicina. Para grande parte deles, ver “House” é uma oportunidade para exercitar o raciocínio e conhecer doenças raras. “Acompanho os casos e fico tentando resolver também”, conta Carmen. Nas universidades de medicina, é difícil encontrar quem nunca tenha assistido a pelo menos um capítulo. “Na minha turma todo mundo vê”, conta Carolina Batista, 22 anos, estudante do sexto ano do curso de medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. “Quando os professores vão apresentar uma doença menos frequente geralmente eles falam que é a mesma do episódio de ‘House’”, diz a estudante. Ela e seu namorado, Heleno Paiva, 24 anos, têm ainda os livros que analisam a ciência médica exposta na série.


Em São Paulo, o estudante Caio Frasão, 23 anos, aluno do sexto ano de medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), também já conheceu novas moléstias assistindo ao seriado. “Era um caso de nesidioblastose, um tumor no pâncreas sobre o qual nunca tinha ouvido falar”, lembra. Seus colegas de turma também são fãs do seriado.

Há algumas razões para a série mais vista da televisão por assinatura brasileira nos últimos três anos ter virado um sucesso entre os profissionais de saúde. A primeira é que os temas abordados têm o respaldo de consultores da área médica, que acompanham a produção de cada episódio. Isso quer dizer que “House” é ficção, porém baseada em informações reais e atualizadas sobre medicina. Além disso, o médico apresenta uma fantástica capacidade de observação do paciente e dos sinais que manifesta a respeito de sua doença, sem contar a astúcia para ligar os sintomas e chegar ao diagnóstico correto, por mais difícil que ele fosse inicialmente.


Por causa dessa característica em especial, “House” acabou virando um exemplo a ser seguido, uma espécie de professor de diagnóstico em uma era em que esta arte anda meio esquecida. O chamado “olho clínico” – a capacidade do médico de observar os sinais e conectá-los a doenças – ficou em segundo plano desde que outros recursos foram criados, como os exames de imagem. “Muita gente começou a ter mais admiração pelas máquinas do que pelos sintomas dos pacientes”, considera Paulo Olzon, professor de clínica médica da Unifesp. Olzon é nefrologista e infectologista – as mesmas especialidades do médico da ficção.

TÁTICA
E, para chegar ao diagnóstico, há ainda o inegável encanto exercido pelos raciocínios intrincados do personagem. Inspirado em outro famoso personagem, o detetive britânico Sherlock Holmes, House usa estratégias de pensamento próprias de investigadores policiais. Isso, na opinião dos profissionais de saúde, chama a atenção para o lado detetive que deve existir em todo médico – que precisa ser capaz de raciocinar em torno dos sintomas e levantar informações da vida do paciente que não estão evidentes. “O médico também é um investigador. Você tem as provas do crime, que são os sintomas e, reunindo-as, soluciona o enigma”, compara o infectologista Alexandre Naime Barbosa, professor-assistente da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista, campus de Botucatu, interior de São Paulo. Nas aulas que ministra na universidade, Barbosa passa trechos do seriado a seus alunos. “Serve para mostrar a eles a importância de ter um raciocínio crítico diante do caso descrito pelo paciente”, fala.

No seriado, tudo é usado como indício pelo médico. Até o cheiro do doente. E, por mais que House tenha a sua disposição os mais modernos exames de imagem, eles só são realizados após sua equipe se reunir para traçar hipóteses (as prováveis doenças que a pessoa pode ter). “Esse é o procedimento correto”, avalia o médico Olzon, da Unifesp. “Fazer milhares de exames sem primeiro montar uma hipótese é a mesma coisa que, em um crime, achar que todo mundo é culpado.”

Os estudantes de medicina Túlio Mariante, 22 anos, Alexandre de Figueiredo Maciel e Vinícius Leduc, ambos com 23 anos, tiveram a chance de acompanhar de perto, durante uma aula, o desenvolvimento de um raciocínio à la House. O trio, que está no terceiro ano da Faculdade de Ciências Médicas, em Belo Horizonte, deparou-se com uma garotinha que foi internada com problemas cardiorrespiratórios. “O raio X mostrava uma mancha sobre o pulmão que parecia pneumonia”, lembra Leduc. “Mas, quando auscultávamos o tórax dela, estava normal”, lembra.

Quem resolveu a equação aparentemente sem solução foi a professora: a garota havia sofrido uma grande dilatação da artéria aorta. Essa deformidade, ao mesmo tempo que causava os sintomas narrados pela menina, atrapalhava a passagem da radiação durante o exame, afetando a imagem final – e simulando a mancha de uma pneumonia. O exemplo real confirmou ao grupo aquilo que eles veem sempre no seriado: o bom médico precisa desconfiar do óbvio. “Quando assisto à série tenho mais vontade de conhecer melhor as doenças e ser um médico tão bom quanto o doutor House”, sonha Mariante.
Na verdade, os discípulos de House só não querem adotar a personalidade do médico. Muitas vezes ele é antiético – se precisar, falsifica exames para garantir a realização de procedimentos, por exemplo. É arrogante e destrata não só os próprios colegas como também os pacientes. E, nisso, ninguém quer ser igual.

Assista aqui à entrevista da Dra. Carmen Tzanno.

A matéria "Os discípulos de House" pode ser conferida na íntegra no site da Istoé Independente.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Transplante de Rim

Os rins filtram o sangue e eliminam substâncias nocivas ao organismo, como a amônia, a ureia e o ácido úrico. Além disso, os órgãos são responsáveis pela secreção de substâncias importantes para a saúde.

O processo chamado de insuficiência renal acontece quando as inúmeras unidades renais ficam comprometidas. A doença pode se tornar crônica e, ao atingir determinados limites, exige tratamento que pode ser encontrado na diálise ou no transplante de rim.
A Dra. Carmen Tzanno explica que a grande maioria dos doentes renais precisa ou irá precisar de um novo rim. Hoje o Brasil possui cerca de 77.000 pacientes renais crônicos, 36.000 deles na lista de espera para a doação. No país, por lei, todos os pacientes com problemas renais crônicos devem ser inscritos na lista única de espera do sistema público de saúde.

Para um transplante acontecer, é necessário que exista um doador, que pode ser uma pessoa viva, ou um cadáver. A primeira exigência é tanto doador quanto receptor pertençam ao mesmo grupo sanguíneo (A, B, AB, O).

A pessoa viva pode ser um parente, um irmão ou o pai e o cadáver é uma pessoa que tenha sofrido morte cerebral e que seja compatível. De acordo com a legislação brasileira, a morte do cérebro é sinal definitivo de que não há mais vida, mesmo que o coração ainda esteja batendo à custa de aparelhos. Além disso, a família do cadáver deve autorizar a doação.

No transplante renal, o paciente recebe um rim novo, uma artéria para nutri-lo, uma veia que sirva de escape para o sangue venoso e um ureter para excretar a urina. O novo rim é implantado bem pertinho da bexiga, na parte baixa da pélvis, longe dos rins originais, e estes só precisam ser retirados se a doença causou muitas infecções ou a formação de muitas pedras.

As cirurgias de transplante de rim com doador vivo e receptor acontecem concomitantemente. Já no caso de transplante de órgão de uma pessoa com morte cerebral, o órgão é retirado do doador e fica em uma geladeira até 24 horas para ser implantado em um receptor. A espera depende da fila de transplantes, por isso é muito importante que as pessoas aceitem a doação de órgãos, e deixem suas famílias avisadas do desejo, para que a autorização seja iminente.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Atividade física e consumo de água


A prática de atividade física aumenta a temperatura do corpo. O corpo produz o suor para dissipar o calor e manter a temperatura corporal.

É necessário ingerir mais água em climas quentes ou úmidos para ajudar a diminuir a temperatura corporal e a perda pelo suor. O ar aquecido em ambientes fechados pode ocasionar perda de água pela pele, aumentando a necessidade de água.

A evaporação de 1g de suor remove 0,6 kcal, dessa maneira, o excesso de calor pode ser evaporado na forma de suor. A necessidade de água para repor as perdas com a transpiração e com a respiração aumenta. Durante atividades físicas, reponha os fluidos em intervalos regulares, e continue a beber água após seu término. Antes de exercícios de curta duração, um a dois copos de água são suficientes. Recomenda-se beber dois copos de água duas horas antes de um evento de resistência física como maratona.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Alimentos e hidratação

Frutas contêm cerca de 80% a 90% de água na sua composição

Todos os alimentos, independente de estarem na forma líquida ou sólida, possuem água na sua composição e contribuem, de alguma maneira, na oferta de água ao organismo.

A preferência deve ser dada aos alimentos crus, pois no cozimento perde-se parte da água.

Frutas, verduras e legumes contêm cerca de 80% a 90% de água na sua composição, e, em sua maioria têm poucas calorias e muitas fibras e vitaminas. Chuchu, alface, pepino, folhas verdes, abobrinha, abobora, cogumelos, estão entre os vegetais que têm a maior concentração de água. Dentre as frutas, escolha pêra, morango, mamão, melancia e melão.

Os queijos brancos e moles têm maior concentração de água que os queijos envelhecidos, amarelos e mais duros e o leite têm 85% de água. A margarina tem muita água na sua composição, por essa razão, quando é usada para untar formas no lugar da manteiga, evapora durante o aquecimento e a preparação gruda na fôrma.

Considera-se, em termos gerais, que aproximadamente 1 litro de água é obtido pela alimentação, em geral, e um litro e meio de água deve ser fornecido ao organismo na forma de água, sucos, chás, caldos, sopas etc. Qualquer tipo de líquido tem o mesmo peso no quesito hidratação, independente da fonte que o origina.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Férias e diálise


Em posts anteriores apresentamos dicas de alguns destinos de férias na Europa para pacientes renais que desejam viajar e precisam continuar o tratamento de diálise. Mas, além da Europa existem outros países que oferecem o mesmo serviço. Por exemplo, em Miami, nos Estados Unidos, existe um spa voltado para pacientes renais, e na África do Sul um safári percorre as savanas com paradas estratégicas em clínicas de diálise.

Veja abaixo mais informações sobre estes e outros destinos.

Kidney SPA em Miami
Base: Miami, EUA
Site: http://www.kidneyspa.com/
O objetivo do Kidney Spa é transformar os aspectos negativos associados à diálise em uma experiência positiva, combinando o tratamento médico a um ambiente harmonioso e agradável. Além do médico nefrologista e enfermeiros especializados, o local tem a presença de um “care coach”, um profissional qualificado que ensina ao paciente como se ocupar e transformar o tempo em que está em tratamento em algo prazeroso.


Traveling Dialysis RV Association
base: Alberta, Canadá
site: www.travelingdialysisrvassociation.com
Esta associação canadense oferece trailers equipados para atender a todas as necessidades do paciente renal. Cada veículo possui equipamento de diálise móvel e de purificação de água. Os trailers são alugados para quem pretende viajar pelo oeste do Canadá.

Endeavour Safaris
base: Cape Town, África do Sul
site: www.endeavour-safaris.com/safaris/kidney-dialysis.htm
Esta empresa organiza Safáris na África do Sul de acordo com as necessidades de cada paciente. As sessões de diálise são realizadas em clínicas especializadas nos intervalos dos passeios pela savana.

St Lucia Diálise
base: Castries, St. Lucia
site: www.stlucia-dialysis.com
Esta clínica oferece férias no Caribe sem interromper o tratamento de diálise. A clínica disponibiliza diferentes tipos de hospedagem, localizadas perto das melhores praias de Santa Lucia.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Faz mal beber água em excesso?


Os rins são os órgãos responsáveis pela filtragem do sangue no organismo. Eles eliminam as toxinas, produzem e secretam hormônios e controlam o volume de líquidos e sais, eliminando, assim, os excessos e conservando o necessário para o bom funcionamento do nosso corpo.
A ingestão de quantidades excessivas de água normalmente não causa hiper-hidratação quando a hipófise, os rins e o coração estão funcionando normalmente. Um indivíduo adulto teria que beber mais de 7,5 litros de água por dia para exceder a capacidade de excreção de água do organismo.

Beber água a mais do que seu organismo necessita não traz benefício nem prejudica a função renal.

Se você é portador de insuficiência cardíaca, insuficiência renal, endocrinopatias ou hipoalbuminemia, deve ingerir água de acordo a recomendação médica, pois nestes casos, a ingestão em excesso de líquidos pode causar complicações graves.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Navegar é possível - Férias no mar e diálise

Férias no mar e diálise

Passar alguns dias em um navio aproveitando as férias, sem precisar se preocupar em como continuar o tratamento de diálise não é impossível. A companhia de cruzeiros marítimos, Costa Cruzeiros, oferece uma boa opção turística para pacientes em diálise, diálise peritoneal ou que se submeteram a transplante de rim.

A companhia organiza cruzeiros marítimos para pacientes renais para diversos locais, entre eles Ilhas Canárias, Islândia e Noruega. Os navios que fazem estes cruzeiros especiais são equipados com um centro de diálise. A empresa também oferece acompanhamento médico e enfermeiros qualificados para atender a qualquer necessidade do passageiro.

Para saber mais sobre estes cruzeiros especiais para pacientes renais, acesse o site www.dialysiswhilecruising.com

Férias e diálise

Em posts anteriores apresentamos dicas de alguns destinos de férias na Europa para pacientes renais que desejam viajar e precisam continuar o tratamento de diálise. Mas, além da Europa existem outros países que oferecem o mesmo serviço. Por exemplo, em Miami, nos Estados Unidos, existe um spa voltado para pacientes renais, e na África do Sul um safári percorre as savanas com paradas estratégicas em clínicas de diálise.


Veja abaixo mais informações sobre estes e outros destinos.

Kidney SPA em Miami Base: Miami, EUA
site: http://www.kidneyspa.com/
O objetivo do Kidney Spa é transformar os aspectos negativos associados à diálise em uma experiência positiva, combinando o tratamento médico a um ambiente harmonioso e agradável. Além do médico nefrologista e enfermeiros especializados, o local tem a presença de um “care coach”, um profissional qualificado que ensina ao paciente como se ocupar e transformar o tempo em que está em tratamento em algo prazeroso.

Traveling Dialysis RV Association Base: Alberta, Canadá
site: www.travelingdialysisrvassociation.com
Esta associação canadense oferece trailers equipados para atender a todas as necessidades do paciente renal. Cada veículo possui equipamento de diálise móvel e de purificação de água. Os trailers são alugados para quem pretende viajar pelo oeste do Canadá.

Endeavour Safaris Base: Cape Town, África do Sul
site: www.endeavour-safaris.com/safaris/kidney-dialysis.htm
Esta empresa organiza Safáris na África do Sul de acordo com as necessidades de cada paciente. As sessões de diálise são realizadas em clínicas especializadas nos intervalos dos passeios pela savana.

St Lucia Diálise Base: Castries, St. Lucia
site: www.stlucia-dialysis.com
Esta clínica oferece férias no Caribe sem interromper o tratamento de diálise. A clínica disponibiliza diferentes tipos de hospedagem, localizadas perto das melhores praias de Santa Lucia.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

HISTÓRIA DA DIÁLISE – parte 4: de 1960 aos dias de hoje

Dr. Belding Scribner


Em 1960, em Seatle, nos Estados Unidos, o Dr. Belding Scribner, juntamente com Dillard e Quinton, criaram o shunt arteriovenoso externo, uma prótese com peças de silastic e teflon, que passou a permitir o acesso à circulação de forma mais prolongada.

Utilizando tal dispositivo, um maquinista de 39 anos viria a se tornar o primeiro paciente com uremia terminal a ser submetido à hemodiálise crônica.

Outro passo importante foi a introdução da fístula arteriovenosa (FAV), em 1962. Esse tipo de acesso vascular, que evita os problemas de trombose e infecção do shunt, além de ser mais durável e cômodo para o paciente, permitiu a difusão por todo o mundo da hemodiálise como tratamento a pacientes renais crônicos.

Nesta época, entretanto, ainda eram escassos os recursos financeiros e o número disponível de equipamentos não atendia perfeitamente à demanda, ficando o acesso a esta terapia restrito às pessoas julgadas mais relevantes para a sociedade.

Em 1972, a empresa multinacional norte-americana Baxter, iniciou suas atividades comerciais no Brasil, no setor de equipamentos de hemodiálise, favorecendo a difusão do tratamento no país.

Um acontecimento marcante para a universalização do acesso à hemodiálise, inicialmente nos EUA, mas que posteriormente teve grande repercussão também em vários outros países, foi a aprovação pelo Congresso Americano, em 1973, de uma lei que permitiu o livre acesso de todo cidadão americano ao tratamento dialítico.

Desde então, o número de centros de diálise e de pacientes em tratamento cresceu de forma vertiginosa em todo o mundo. Por exemplo, nos EUA, a incidência de
pacientes em terapia renal substitutiva quadruplicou ao longo das duas últimas décadas.No Brasil, atualmente existem mais de 600 centros de diálise, distribuídos em todas as unidades da federação, atendendo uma população estimada em cerca de 90 mil pacientes.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Entrevista com Dr. Elzo Ribeiro Jr. na Boa Vontade TV

No dia 14 de abril, Dr. Elzo Ribeiro Jr., diretor da Renal Class, participou do programa Viver é Melhor! na Boa Vontade TV. Na entrevista, ele explica sobre sobre a doença renal crônica e terapias substitutivas.

Confira aqui os vídeos da entrevista:

Parte 1:


Parte 2: