Dividimos a história da diálise em quatro partes. Começaremos pelas primeiras tentativas de criar um rim artificial até a evolução do tratamento e a sua aprovação em lei e a realidade da diálise no Brasil.
Thomas Graham
HISTÓRIA DA DIÁLISE
O termo diálise é atribuído ao químico escocês Thomas Graham (1805-1869) que o utilizou para descrever o fenômeno por ele observado em 1854 no qual, utilizando uma membrana semipermeável constituída de material vegetal, demonstrou a separação de substâncias colóides e cristalóides.
Mais de 50 anos se passaram, até que, em 1913, John J. Abel descreveu sua experiência com um método em que o sangue retirado de um cachorro era submetido a uma sessão de diálise extracorpórea e, no final do procedimento, retornava à sua circulação, sem qualquer prejuízo ao animal.
Utilizando um aparelho constituído por oito tubos de material similar ao empregado na fabricação de salsichas, no interior dos quais circulava o sangue anticoagulado com hirudina (extraída de sanguessugas), banhados por uma solução de troca dentro de um cilindro de vidro, os autores comprovaram a eficácia do método na remoção de solutos. Logo perceberam a necessidade de aparelhos com maior superfície de troca, que pudessem ser viáveis para tratar seres humanos. No entanto, com a eclosão da Primeira Guerra Mundial, suas pesquisas foram interrompidas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário